tag:blogger.com,1999:blog-6199141689736374360.post7175656647717808644..comments2023-11-13T07:21:53.372-03:00Comments on Todos os Fogos o Fogo: História do PTMaurício Santorohttp://www.blogger.com/profile/01372053107844478853noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-6199141689736374360.post-47981532151642256842012-08-07T01:10:11.956-03:002012-08-07T01:10:11.956-03:00O PT, é uma sociedade secreta oficialmente
fundada...O PT, é uma sociedade secreta oficialmente<br />fundada por um grupo de ex-metalúrgicos<br />desocupados e alcoólatras, uma cambada de<br />vagabundos oriundos ninguém sabe de onde.<br /><br />Que viviam tentando promover greves na região<br />do ABC paulista (para não trabalhar).<br /><br />Com o propóstio de se reproduzirem e, assim,<br />aumentar seu exército de vagabundos.<br /><br />Estudos de teólogos respeitados associam o PT<br />ao próprio cão, sendo que sua fundação tem um<br />propósito maior na dominação do Brasil.<br /><br />Atualmente, o PT pode ser definido como o partido<br />dos trabalhadores que não trabalham, dos estudantes<br />que não estudam, dos intelectuais que não pensam,<br />dos ladrões que não são presos.<br /><br />É UM PARTIDO QUE NÃO POSSUI PRINCÍPIOS<br />E NEM VALORES.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6199141689736374360.post-43261261422864388432012-01-13T08:40:26.252-03:002012-01-13T08:40:26.252-03:00Caro Secco,
A gente nunca consegue tratar de tudo...Caro Secco,<br /><br />A gente nunca consegue tratar de tudo o que quer num só livro, e seu livro é excelente. Torço para que você continue a série, porque adoraria ler um estudo seu sobre as relações do PT com a Igreja. E acho que temos que pensar um seminário sobre relações entre História Política e Ciência Política. Renderia um ótimo papo!<br /><br />Abraços<br /><br />Salve, Bruno.<br /><br />Com certeza, sem o know-how da organização política da esquerda comunista, teria sido impossível organizar o PT, mas acho que o diferencial do partido em sua fundação foi a capilaridade dos movimentos sociais ligados à Igreja, mesmo que ao custo de ter uma agenda bastante restritiva em direitos sexuais e reprodutivos.<br /><br />AbraçosMaurício Santorohttps://www.blogger.com/profile/01372053107844478853noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6199141689736374360.post-73154834483775884832012-01-12T22:43:47.746-03:002012-01-12T22:43:47.746-03:00Não li esse livro mas vou me meter na conversa!
Há...Não li esse livro mas vou me meter na conversa!<br />Há uns anos li um livro (emprestado de um colega que era da USP) da chilena Marta Harnecker sobre os primeiros anos do PT. Apenas entrevistas com figuras-chave no partido, praticamente sem nenhum ensaio escrito pela autora-entrevistadora. Confuso e contraditório, mas muito rico. Espero que esse tenha organizado aquelas idéias, e mostrado o desenrolar da história.<br />Defendendo o Secco, sem os dissidentes do Partidão, PCdoB e trotslistas, não haveria PT. O grupo de sindicalistas do ABC a princípio não queria participar de um partido, porque não viam com bons olhos a referência mais próxima (o PCB). Uma alternativa era apoiar um deputado do MDB, mas a experiência não deu muito certo. <br />Nessa época diferentes grupos começaram a difundir a idéia de se fundar um novo partido de esquerda, enquanto PCB e depois PCdoB queriam ficar dentro do MDB. Alguns sugeriam Partido Socialista, outros Partido Socialista dos Trabalhadores, enquanto os sindicalistas do ABC relutavam. O PT surgiu quando os sindicalistas do ABC abraçaram a idéia e cresceu com esses grupos heterogêneos citados (igrejas, ambientalistas, etc), mas sem a centelha inicial, não teria aparecido.<br />Quanto ao estado do Rio de Janeiro, o PT era bem esquerda old school nos seus centros industriais (Angra e Volta Redonda), e na capital ele só podia ser classe média mesmo. Mas o estado passou por um processo de desindustrialização muito forte. Sua base foi para o setor de serviços e o partido deixou de ter sentido para ela. A indústria de São Paulo, por sua vez, sobreviveu à década de 80.Brunohttps://www.blogger.com/profile/07810525542957528813noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6199141689736374360.post-74889928644586703062012-01-12T01:10:29.766-03:002012-01-12T01:10:29.766-03:00Caro Mauricio
seus comentários me fazem pensar. De...Caro Mauricio<br />seus comentários me fazem pensar. Decerto, eu não tratei muito da Igreja e sua cobrança é justíssima. Se vale alguma desculpa, eu diria que meu livro é um ensaio de síntese. Mas a história do PT continua...<br />um grande abraço e muito obrigado pela bela resenha<br />Lincoln SeccoSecconoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6199141689736374360.post-73796544928022677962012-01-11T09:17:30.299-03:002012-01-11T09:17:30.299-03:00Caros,
Gostei muito do livro, é um trabalho sério...Caros,<br /><br />Gostei muito do livro, é um trabalho sério e bem escrito. O que eu gostaria é de ler outros enfoques sobre o PT, algo menos voltado para a posição dos grupos marxistas e mais centrado na discussão sobre os movimentos sociais próximos à Igreja, um tema que merece mais atenção.<br /><br />Os fenômenos descritos pelo Secco - e que vocês também analisam - são muito comuns, todos os antigos partidos de esquerda de massa se tornaram mais burocráticos, com administradores profissionais, e migraram para o centro em busca dos votos da classe média. É o que na literatura de ciência política se chama de "catch all party".<br /><br />Valeriam bons trabalhos comparativos, do PT com outras siglas de esquerda, na América Latina e Europa, e talvez o Congresso Nacional Africano da África do Sul.<br /><br />abraçosMaurício Santorohttps://www.blogger.com/profile/01372053107844478853noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6199141689736374360.post-7866396573315436352012-01-10T10:03:12.886-03:002012-01-10T10:03:12.886-03:00Interessante, ponto de vista, mas o Lincoln, mas p...Interessante, ponto de vista, mas o Lincoln, mas para mim fica na mesma posição de quando ele entrou na História acho que 1990, a militância era o verdadeiro partido, as correntes estudantis se odiavam, ninguém se dizia membro do PT, mas sim OT, CS, Articulação etc. <br /><br />A luta era dentro desses grupos pela hegemonia da USP, era um sistema destrutivo que não levava a lugar nenhum, não havia uma identidade, tanto que acho que 1989 ou por esse tempo a USP perde o direito de ser um diretório do PT e se liga ao do Butantã.<br /><br />Mesmo entre esses estudantes os que conheci do DCE que eram a figuras que realmente negociavam e conseguiam algo foram trabalhar para bancários, químicos etc, os sindicatos da corrente majoritária do PT, lá se juntaram a pessoas da USP interior e da FGV, ou seja, mesmo parte do pessoal que pensava foi para lá.<br /><br />Por isso, os sindicalistas nem eram fora do sistema universitário como se coloca, o que existe é que dentro da própria lógica do PT uma grupo teria que vencer ou ele sumiria, a lógica regional não era tão forte ou era escamoteado pelo viés ideológico até 1995, aquele sonho uspiano que o sistema de militância era democrático e funcionava nunca existiu, na prática mesmo nos CA quem mandava era aquela corrente e as outras eram alienadas ou se aglutinavam a tendência vencedora das eleições.<br /><br />Dentro das prefeituras que o PT venceu eleições, essa guerra intestina levava a paralisia, muitas vezes a pessoa era escolhida para harmonizar as tendências do que ter alguma competência para o cargo, levando a ascensão de figuras questionáveis mais que resolviam e sabiam trabalhar e ainda o fator eleitoral depois que saiamos do sistema maioritário de votos, para dois turnos, a necessidade de coalizações aumentou e muito, quem era contra a qualquer acordo na prática se alienou do processo, tanto que boa parte dos trotkistas ficaram na USP ou no sindicato dos trabalhadores ou como professores, enquanto outros que pensavam foram para governos mesmo não votando no PT.Marcelo L.noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6199141689736374360.post-34671637772288937692012-01-10T00:14:02.756-03:002012-01-10T00:14:02.756-03:00A leitura de Secco - resenhada muito bem aqui por ...A leitura de Secco - resenhada muito bem aqui por você e com igual maestria pelo Celso de Barros no Amálgama - é interessante por trazer a perspectiva de um <i>insider</i> pensante e disposto a falar. Mas a partir da fala dele é possível ver a grande cisão do PT que ele, assim como grande parte da esquerda do partido, nunca a apreendeu: enquanto os vários setores marxistas, dos social-democratas (os que já eram nos anos 80 e os que foram social-democratizados) até os trotskystas, partiam da premissa que a diversidade do partido era um entrave à consecução de uma síntese programática satisfatória, os sindicalistas partiam da premissa que a diferença é algo elementar em política - e se não teorizavam sobre ela, pela prática, desenvolveram uma técnica de administração disso por uma lógica de semelhanças e analogias. Juntar, articular para um fim em comum. Isso explica porque os sindicalistas sempre pairaram e a intelectualidade rodou em círculos, furiosa com a falta do protagonismo que supunham merecer, enquanto se destruíam em guerras intestinas. A própria saída de setores esquerdistas e a criação de fracassados partidos de esquerda ilustra bem essa desdita. É algo a se pensar.Hugo Albuquerquehttps://www.blogger.com/profile/13976272751425853150noreply@blogger.com